domingo, 27 de maio de 2012


Delta doa para a presidenta Dilma 
R$ 1.150.000,00

Sempre desconfiei que no meio de tamanho escândalo, estaria sendo preservada a imagem de algum alto dignitário, como também, outros tantos governadores das “Cabrálias”, ex presidentes e seus asseclas e ao fim e ao cabo, eis que surge no cenário da república, a Presidente Dilma!

Ora, ora, mas como isso pode acontecer? Não seria talvez uma injustiça tramada no cerne de algum cérebro maquiavélico a indigitador pessoas inocentes? Também não! Está escrito no site http://www.asclaras.org.br/doador.php?inicio=1&doador=53563 A Dilma recebeu dos bandidos uma grana preta para a sua campanha presidencial em 2010.

Como você reagiria se soubesse que aquele que mais deveria combater a corrupção  recebesse R$ 1.150.000,00, isso mesmo, hum milhão e cento e cinquenta mil reais foi o que a presidenta Dilma recebeu da Construtora Delta, a mesma empresa que está sendo investigada pela Polícia Federal, pela recém criada CPI do Congresso Nacional e que tem como lugar tenente da bandidagem o bobalhão do Senador Demóstenes Torres?

Penso crer, que essa investigação é tal qual a história divina que não teve início e não terá fim, um verdadeiro buraco sem fundos onde todos estão sendo levados a um passeio ad eterno, sugados pelas trevas que se perpetuaram sobre uma das maiores roubalheiras do país, depois da história nefasta do mensalão.

E, pelo visto tudo dará em nada! A blindagem de Dilma já começou, basta ver a Torre de Babel que se criou na CPI onde ninguém mais se entende e todos os acusados de maneira debochada e com a cara de que não estão “nem aí” para os queridos parlamentares, cientes de que a maioria dos que lá estão não tem a necessária moral para indigitá-los já que são partícipes dessas e ou de outras falcatruas. Em fim, estão com as nádegas expostas à sociedade brasileira.

Ora, se a Presidente Dilma Russef é uma das beneficiadas financeiramente pela Delta, o Lula também o foi! Se ambos foram beneficiados, o PT está comprometido com tudo isso e mais aquilo. Logo, alguém deseja apostar comigo que ninguém irá para a cadeia ao final de tudo isso? Estou aberto às apostas, basta que façam suas propostas na página de comentários, mas advirto-os: “Não aposto mais do que meia dúzia de cervejas!”

E, sobre o processo do mensalão alguém acredita que um só dos envolvidos irá para a cadeia? Da mesma maneira, tudo cairá por terra muito embora eu acredite piamente na força de vontade do actual Presidente do STF, Joaquim Barbosa. De resto, os velhos exemplos dos últimos cinquenta anos tem comprovado que continuará tudo como “antes no quartel de Abrantes!”

segunda-feira, 21 de maio de 2012


BANDIDAGEM DE ALTA ESTIRPE!

Em grampo, Sarney tenta promover aliado de Cachoeira

“O cara tá avisado, já”, responde o presidente do Senado a um ex-servidor do Palácio que tentava promoção na Infraero, de acordo com grampo da PF. O problema é que esse ex-servidor é acusado de facilitar a entrada de mercadorias contrabandeadas para a quadrilha do bicheiro
Ex-porteiro da Presidência pedia, segundo a PF, interferência de Sarney para se tornar superintentende da Infraero
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), aparece em diálogos captados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo. Em um deles, é ele mesmo quem fala. Em outros, ele é mencionado pelos interlocutores. No grampo em que aparece a voz de Sarney, ele atua em favor da promoção de um servidor da Empresa de Infra-Estrutura Aeoroportuária (Infraero), que estava cedido à Presidência da República quando o presidente era Sarney, para trabalhar na portaria. Ocorre que o servidor, Raimundo Costa Ferreira Neto, conhecido como Ferreirinha, segundo a investigação da Polícia Federal, facilitaria a entrada de produtos contrabandeados nos aeroportos para a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Nas demais conversas em que Sarney é mencionado, outros membros da quadrilha de Cachoeira conversam sobre um método de incineração de lixo de tecnologia da Alemanha. E dizem que “o pessoal do Sarney” teria interesse em comprar a parte deles no negócio.
Em nota ao Congresso em Foco, o presidente do Senado disse que o pedido de promoção de Ferreirinha “não foi atendido” pela Infraero. Mesmo questionado especificamente sobre isso, a assessoria de Sarney não responde na nota se ele sabia das ligações de Ferreirinha com o grupo de Cachoeira, embora, em conversas com a reportagem, seus assessores neguem essa possibilidade. Além do próprio Sarney, são citados nos grampos o deputado federal Sarney Filho (PV-MA) e Adriano Sarney, neto do presidente do Senado. Eles aparecem nos grampos sobre sobre lixo. Sarney nega que sua família tenha negócios no setor de resíduos sólidos. Também negam qualquer envolvimento com as pessoas do grupo de Cachoeira que são flagradas nas conversas.

Na conversa monitorada pela PF, Ferreirinha e Sarney falam sobre o cargo na Infraero
Porteiro superintendente
De acordo com Sarney, Ferreirinha trabalhou com ele como porteiro no Palácio do Planalto durante seu mandato presidencial (1985-1990). Estava cedido pela Infraero. Os grampos da PF mostram uma conversa entre ele, que vinha sendo monitorado por fazer parte do esquema de Cachoeira, com Sarney no dia 31 de março de 2011, às 11h37. Ferreirinha fala primeiro com um assessor de Sarney chamado Vanderlei, que passa o telefone para o próprio presidente do Senado. O ex-porteiro presidencial reclama que sua promoção não saiu. E menciona mudanças nos aeroportos de Brasília e do Rio de Janeiro. Sarney responde: “Mas o cara tá avisado, já”. Não se sabe quem seja “o cara”.
Em um diálogo anterior, de 18 de março de 2011, Ferreirinha conversa com o ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Maias de Araújo, o Dadá, araponga que fazia trabalhos de espionagem para o esquema de Cachoeira. Na conversa, eles tratam da liberação de mercadorias no aeroporto de Brasília. De acordo com o juiz da 11ª Vara Federal em Goiânia, Paulo Augusto Lima, há indícios de que Raimundo Costa prestava o serviço de facilitar a entrada de contrabando para o grupo de Cachoeira “mediante vantagem”.
No meio da conversa, os dois terminam por falar em José Sarney. Ferreirinha diz que o presidente do Senado á havia conversado com “Meirelles”. A PF supõe que possa ser o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles). É porque, na sequência, fala-se que Meirelles pediu para Sarney procurar Gustavo do Vale, ex-diretor do BC na gestão de Meirelles e atual presidente da Infraero. Para a PF, o objetivo era “aparentemente indicar Raimundo Costa Ferreira Neto”, um ex-porteiro da Presidência da República, para uma Superintendência Regional” da Infraero.
Segundo a PF, Ferreirinha ambicionava um cargo de "superintentende"

Na nota, Sarney não respondeu se conversou com “Meirelles” sobre a promoção de Ferreirinha. O ex-presidente do Banco Central não retornou os contatos feitos com seus assessores. Hoje, ele é presidente da J&F, holding do grupo JBS, que recentemente comprou a empreiteira Delta Construções, também envolvida com Cachoeira.
Sarney não foi, porém, a única tentativa de Ferreirinha para tentar a promoção. Um dia depois da conversa com Sarney, ele ligou, o dia 1º de abril de 2011, para o ex-diretor da Infraero Rogério Bazelatti. Ele comenta que a nomeação não tenha sido. “Eu fui com o véio, né?”, diz Ferreirinha, provavelmente referindo-se ao presidente do Senado. Bazelati responde: “Você foi no cargo errado, e não com a pessoa errada”.
Na sequência da mesma conversa, o ex-porteiro afirma que, apesar dos reveses, está “tranquilo”, uma vez que tinha “até o apoio até do senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM-GO). Demóstenes hoje está ameaçado de perder o mandato por conta das evidências do seu envolvimento com a quadrilha de Cachoeira. “Tem cara até da oposição”, vangolria-se Ferreirinha.
Ouça a conversa entre Ferreirinha e Bazelatti:
Ouça em 2min01seg: “Eu fui com o veio, né?”
Ouça em 3 min50seg: “O Demóstenes diz que vai me ajudar”
Demóstenes disse ao site que nunca foi procurado por Ferreirinha e nunca atendeu nenhum pedido dele. “Se ele disse isso, o fez para se jactar”, afirmou o senador por meio de seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.
“Não conheço Sarney”
Procurado pelo Congresso em Foco, Raimundo Costa, o Ferreirinha, dá uma versão que difere da versão dada em nota pela assessoria de Sarney. Ele não quis comentar as acusações feitas pela PF, de desvio de mercadorias para facilitar a atuação da quadrilha de Cachoeira. “Eles vão ter que provar o que dizem. Não sou eu que tenho que provar”, afirmou Ferreirinha.
Em seguida, embora apareça em grampo falando com Sarney e o presidente do Senado admita que houve a conversa, Ferreirinha negou qualquer relacionamento com o presidente do Senado. “Eu não conheço Sarney, eu não conheço ninguém”, disse. Ferreirinha, que tem 34 anos de Infraero, negou ainda ter trabalhado na Presidência da República. Como se não bastasse a própria conversa com Sarney, há outro grampo em que ele diz a um interlocutor que, naquele momento, estava chegando na casa do presidente do Senado.
Ferreirinha pediu à reportagem que procurasse a Infraero e a PF para esclarecer o assunto. Osite não conseguiu contato com Gustavo do Vale ou com a assessoria da Infraero.

domingo, 6 de maio de 2012


Não sei se é verdade, se não for é criativo! 


Segundo o dito popular: "onde há fumaça há fogo". 

No dizer da fonte: Sábado fui ao aniversário de 50 anos do Chico Otávio, repórter 
do Globo.
Lá estavam, entre outros, o Rubens Valente, da Folha, outros
“jornalistas investigativos”. Estava também o Wagner Montes, cuja
assessora de imprensa na Alerj é amiga do Chico.
Soube de informações interessantes:
1) Coisas mais graves do que as apuradas pela operação Monte Carlo (da
PF, criada para investigar Demóstenes e Cachoeira) foram apuradas na
operação Las Vegas, que trata de ligações do Cachoeira com a cúpula do
Judiciário. Haveria material incriminando (em maior ou menor grau)
nove ministros do STJ e quatro do STF. Só que o STF requisitou toda a
documentação a respeito, determinando que a PF não ficasse com cópia,
e sentou-se em cima da papelada. Isso era sabido não só pelo Chico
Otávio (Globo) e pelo Rubens (Folha), mas (pasmem!) também pelo Wagner
Montes.

2) Como a área de atuação de Cachoeira é perto de Brasília e ele tem
desenvoltura e poder de articulação, ele atua como representante de um
pool nacional de contraventores que exploram bingos, caça-níqueis,
videopôquer e afins. Não fala só por ele. Daí sua desenvoltura (e seu
dinheiro).

3) Cachoeira é um arquivista compulsivo. Tem gravações telefônicas e
em vídeo que comprometem todos os grandes partidos e inclusive gente
graúda do governo federal. Tem um vídeo em que dá R$ 1,5 milhão a uma
alta figura ligada à campanha da Dilma. O Globo e a Folha têm a
informação, mas não sabem quem recebeu o dinheiro. E não têm provas.

4) O contador de Cachoeira, cuja foto está nos jornais, está em Miami,
com cópia de tudo o que ele tem gravado. Se algo acontecer com o
patrão, vem tudo à tona.
5) Cachoeira está chantageando o governo federal. Diz que não vai
aceitar a prisão. Diante disso, o PT está pagando os honorários de
Márcio Tomaz Bastos (R$ 16 milhões), que o defende e vai de jatinho à
penitenciária de segurança máxima de Mossoró, onde Cachoeira está
preso (hoje, na Papuda). Folha e O Globo têm a informação de que é o PT 
quem paga à Márcio, mas não a publicam por falta de provas.
6) Todo mundo está com medo de investigações sobre a Delta. Parece que
ela – que contratou Dirceu como “consultor”, o que ele não nega – tem
tido uma atuação muito mais agressiva do que as demais empreiteiras e
cresceu de forma vertiginosa. Tem “negócios” com PT, PMDB, DEM, PSDB.

7) Ninguém entendia muito vem por que Lula teria dado força à criação
da CPI. Detonar Marconi Perillo parecia pouco para explicar uma CPI
que pode abalar a República. Os jornais de hoje já dizem que o PT já
pensa em recuar...
De qualquer forma, como se vê, a Cosa Nostra chegou aos trópicos.