ADVOCACIA IMORAL

Como credenciar um picareta

Tenho visto a OAB humilhar milhares e milhares de acadêmicos de direito, tomando seu parco dinheirinho ou o dinheirinho suado dos pais que inevitavelmente, irão perdê-lo para essa entidade, quando pagam repetidas vezes a taxa de inscrição no famigerado exame de seleção em que pleiteiam seus filhos o registro profissional.

O rigor exagerado e preparado nos fornos da OAB através de alguma fundação escolhida a peso de dinheiro, do formato e questões aplicadas nas provas, vai além quilômetros de distância do que ensinam as faculdades de direito e certamente, muitos juízes, desembargadores e até mesmo elementos dirigentes da própria instituição se submetidos, dificilmente seriam aprovados.

No entanto, vê-se disseminados por todo o Brasil, advogados sem o menor senso crítico e consciência moral, distribuindo declarações à imprensa de todas as formas, numa manifestação transloucada como argumento de defesa em prol de bandidos à exemplo do vídeo acima, defendendo ou querendo justificar o indefensável, o injustificável crime praticado por seu cliente, causando indignação popular e até mesmo a própria Ordem dos Advogados, ao dizer que “bandido tem ética”.

É um escarro sobre o cadáver da vítima, sua família, às autoridades e a classe dos advogados de modo geral. Uma verdadeira infâmia!

Advogados renomados, como René Ariel Dotti de Curitiba, hoje defensor do ex deputado Estadual do Paraná, Fernando Ribas Carli Filho também surpreendeu a sociedade brasileira ao declarar que seu cliente, quando em uma via expressa urbana a 190 kms por hora, furou o sinal e voou literalmente por sobre o carro em que estavam as duas vítimas Gilmar Yared, 26, e Carlos Murilo de Almeida, 20, no dia 7 de maio de 2009, inclusive decapitando uma delas, colocou a culpa nessas sob a alegação de que haviam invadido a pista preferencial em que trafegava em altíssima velocidade o então deputado, com seu Passat Alemão, que, como se não bastasse, estava dirigindo em quase coma etílico.

Advogados desesperados, não avaliam o tamanho da bobagem que proferem como verdadeiras bofetadas na cara do cidadão, na família das vítimas e tentam de alguma maneira, transformar seus clientes criminosos em anjinhos ordeiros e cumpridores da lei, até mesmo titulando assaltantes com “profissionais”, comparando-os comigo, contigo e com tantos outros como trabalhadores do crime.

Afinal, como esses indivíduos conseguem ser aprovados no exame de Ordem?