Essa história de desarmamento com empenho hercúleo do Sarney e outros do mesmo conluio, só se presta para beneficiar o corporativismo de empresas de segurança, inclusive de cunho estrangeiro a investir nesse ramo em nosso país.
Desarmar bandidos, não é difícil se considerarmos a estrutura de inteligência que dispomos em nossos organismos policiais civis, militares e federais aliados as forças armadas aérea, terrestre e marítima.
O que falta, é sim gestão inteligente, mando e operações constantes nas ruas das cidades, criando as chamadas blitz – não só para verificação de documentos de veículos como comumente fazem, mas buscas veiculares para detectar armas e drogas sejam em que veículo for, inclusive nos veículos oficiais que estejam a circular fora do horário pertinente.
É certo que a polícia não tem condições de garantir a segurança dos cidadãos, das famílias, das residências, dos sítios e do comércio. Tenho visto o absurdo de em uma rua do badalado centro gastronômico de Curitiba que é em Santa Felicidade, ter em cinco quarteirões, de cinco a sete viaturas e cada uma com dois ou três milicianos prontos para decolarem, enquanto que o resto do bairro e adjacências, não há uma sequer!
O crime aumentou nos últimos vinte anos, cerca de quatro mil por cento, enquanto que o efetivo policial não foi equilibrado se quer em duzentos por cento. As delegacias policiais continuam as mesmas praticamente. O sistema penitenciário, não acompanhou a demanda e diante da diferença de então para o momento atual, e poucos presídios foram construídos no país, o insuficiente para abrigar o número de bandidos que forma a população carcerária em toda a nação.
Nós temos todos os meios para obrigar, compelir e forçar os países “Gangsteres” como o Paraguay, Bolívia e Venezuela a combater o crime organizado, o tráfico de drogas e o escambo de veículos que nos são roubados e trocados por armas, munições e drogas nesses países, bastando que façamos uso de nossas energias políticas e ações duras em nossas fronteiras, como também batendo firme nesses governos corruptos e venais que compõem os países fronteiriços com o Brasil.
Sabemos que Hitler desarmou a população para depois impor a sua tirania. A Inglaterra fez o mesmo para proteger a sua Monarquia e, muitos governos despóticos, têm desarmados seus cidadãos, onde o Brasil se destaca e é alvo de críticas internacionais por ter tomado uma media burra e de ação incompetente. Qual realmente será a verdade disso e para qual propósito?
"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que no reverso da medalha foi promovida ampla modernização de nossas estruturas materiais. Fica para o historiador de o futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos." Mas uma evidência salta aos olhos.
Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas. Costa e Silva - acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana. Garrastazu Médici - dispunha, como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu, precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.
Ernesto Geisel - antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamomos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio. João Figueiredo - depois de deixar opoder, não agüentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado lamentável de conservação.
Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem ter cometido erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos. Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.
Bem diferente dos tempos atuais, não é? “
Por exemplo, o Lulinha filho do Lula era até pouco tempo atrás funcionário do Butantã/SP, com um salário (já na peixada politica) de R$ 1200,00 e hoje é proprietário de uma fazenda em Araraquara, adquirida por 47 milhões de reais, e detalhe, comprada a vista. Centenas de outros políticos, também trilharam e trilham o mesmo caminho.
Se fosse aberto um processo generalizado de avaliação dos bens de todos os políticos, garanto que 95% não passariam, e muita coisa, seria comprovado destes o enriquecimento ilícito. Como diria Boris Casoy: "Isto é uma vergonha!" E pior, ninguém faz nada. Mas nós merecemos. Na última parada gay no Rio tinha mais de 1,2 milhão de pessoas e no dia 12/10/2011 na passeata contra a corrupção em Brasília tinha 20 mil pessoas! Merecemos ou não os políticos que temos!?!?!?!
Isso significa dizer, que após os militares deixarem o governo, os que passaram pela presidência até o fim do mandato do Lula Molusco, roubaram descaradamente e continuam de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente, locupletando-se astutamente, através de esquemas com prestadoras de serviços, à exemplo de muitas empreiteiras que sugam e drenam os cofres públicos. Mas que barbaridade!!!