OS GENERAIS PRESIDENTES
(JORNALISTA CARLOS CHAGAS).
"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que no reverso da medalha foi promovida ampla modernização de nossas estruturas materiais. Fica para o historiador de o futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos." Mas uma evidência salta aos olhos.
Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas. Costa e Silva - acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana. Garrastazu Médici - dispunha, como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu, precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.
Ernesto Geisel - antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamomos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio. João Figueiredo - depois de deixar opoder, não agüentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado lamentável de conservação.
Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem ter cometido erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos. Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.
Bem diferente dos tempos atuais, não é? “
Por exemplo, o Lulinha filho do Lula era até pouco tempo atrás funcionário do Butantã/SP, com um salário (já na peixada politica) de R$ 1200,00 e hoje é proprietário de uma fazenda em Araraquara, adquirida por 47 milhões de reais, e detalhe, comprada a vista. Centenas de outros políticos, também trilharam e trilham o mesmo caminho.
Se fosse aberto um processo generalizado de avaliação dos bens de todos os políticos, garanto que 95% não passariam, e muita coisa, seria comprovado destes o enriquecimento ilícito. Como diria Boris Casoy: "Isto é uma vergonha!" E pior, ninguém faz nada. Mas nós merecemos. Na última parada gay no Rio tinha mais de 1,2 milhão de pessoas e no dia 12/10/2011 na passeata contra a corrupção em Brasília tinha 20 mil pessoas! Merecemos ou não os políticos que temos!?!?!?!
Isso significa dizer, que após os militares deixarem o governo, os que passaram pela presidência até o fim do mandato do Lula Molusco, roubaram descaradamente e continuam de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente, locupletando-se astutamente, através de esquemas com prestadoras de serviços, à exemplo de muitas empreiteiras que sugam e drenam os cofres públicos. Mas que barbaridade!!!
Olha aí, o Sarney - o grande ladrão da pátria!
Meu querido Walmir Battu, é realmente uma barbaridade! Nós merecemos os políticos que temos e isso é uma realidade. E assim vai continuar, infelizmente. Mais uma vez, parabéns pela postagem.
ResponderExcluirUm abraço bem forte!