Eu sempre desconfiei que havia algo de errado nos jogos administrados pelo Governo Federal. Além de se constituir em jogos de azar, a exploração oficial dessas maracutaias que lesam diariamente a população e que pelo que se vê, tem menor credibilidade do que o jogo do bicho, induz o cidadão a gastar o leite das crianças em apostas que sómente virão beneficiar um ou dois indivíduos dentre milhões de brasileiros e, pasme, o favorecido é geralmente um laranja do esquema ilegal de lavagem de dinheiro.
Tanto é verdade, que o Senador da República, Álvaro Dias denunciou publicamente essas fraudes que certamente ocorrem há mais de dez anos em conluio com agentes do governo federal, e que a imprensa - Rádios, TVs e Jornais comprometidos e subsidiados pelo , à exemplo inclusive da também proposital Caixa Econômica Federal, nada divulgam sob pena de perderem os polpudos contratos das campanhas publicitárias dessas casas bancárias. A questão é: "COMO PODE UMA PESSOA ACERTAR MAIS DE 300 VEZES NA MEGA SENA, OUTRO 216 VEZES E OUTRO 107 VEZES?"
Me sinto novamente e pela milésima vez, enganado por todos esses governos, sejam municipais, estaduais ou federais e, principalmente quando faço a minha apostinha equivalente a uma caixa de leite dos meus filhos, e descubro que sou um otário contumaz e assíduo freguês da desventura governamental que não permitindo a existência de cassinos, jogos do bicho, carteados e outros por considerarem jogos de azar, todavia, avoca para si a exploração de fato e de direito do direito de também fazer o papel de bandido, enganando a população e favorecendo meia dúzia e indivíduos partícipes de uma imensa quadrilha de operadores que, com certeza, tem de alguma forma o beneplácito governamental ou é igualmente partícipe.
Há tempos que vejo circular por e-mail denúncias do tipo "A CASA CAIU, MEGA SENA É UMA FARSA!". No entanto, duvidava e continuava fazendo as minhas esperançosas apostas, desviando o meu rico dinheirinho do sagrado leitinho das minhas crianças, para beneficiar uma quadrilha de malvados salteadores mancomunados com a Caixa Econômica Federal e protegidos pela omissão do governo e da polícia federal que nunca soube da existência desse crime.
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