E o cadáver sumiu!
Seria hilário, se não fosse sério. Isto é, se não fosse funesto!
De há muito tempo o IML do Paraná, vem sendo alvo de denúncias bizarras e até funcionário já foi preso em flagrante furtando órgãos de cadáveres para levar ou vender não sabe para quem e nem para onde, adulterações de dados, falsificações de documentos, guias e comércio de cadáveres.
No caso do cadáver de uma criança encontrado no mato em Guaratuba-PR, em 1992, sem rosto, sem o couro cabeludo, sem os dedos das mãos e dos pés, sem as vísceras, em estado de descongelamento, suspeita-se que fora roubado do IML de Curitiba, para encobrir o desaparecimento de outra criança, cujo nome atribuído é o de Evandro Ramos Caetano, de seis para sete anos.
Acontece que esse corpo, era maior para tal idade e poderia ter à rigor, nove ou dez anos. De quem seria afinal?
Esse cadáver encontrado em Guaratuba-Pr., serviu para incriminar uma família e levar sete pessoas a julgamentos, umas condenadas e outras absolvidas, tudo embasado em provas industriadas por tortura, falsificação, ameaças e a frente de tudo isso, estava um grupo dito especial da Polícia Militar do Paraná e o IML, tudo sob forte pressão e coação do chefe desse grupo Águia, Cel. Neves, torturador e hoje, condenado por inúmeros crimes de contrabando de armas, tráfico, milícia armada, e suspeito de pertencer a um grupo de extermino.
A verdade, exaustivamente investigada sobre o caso da família Abagge, por este detetive e pela Jornalista Mara Vânia Welte, restou claro que o Governo do Estado do Paraná, através de seu então Governador Roberto Requião e o seu Secretário de Segurança Pública, Moacir Favetti (Delegado de Polícia Federal), abonaram as aberrações praticadas e deram sustentação em toda a fraude processual, incriminações dos inocentes, tudo com ajuda do IML, que adulterou laudos, obrigaram a alguns peritos a refazerem os mesmos de forma a bater com a situação fomentada, certo que um desses peritos, fora tirado de madrugada de sua casa por homens da PM, que o levaram sob custódia ao Instituto para assinar um novo laudo que já se encontra pronto e que substituía um anterior.
Não é por nada que o Conselho Nacional de Justiça e a própria Justiça Federal, entende que o Judiciário do Paraná não é nada crível!
Ora, ora, mas estamos a falar do IML! Sim, e de onde pensa você, que sai os laudos periciais que incriminam os denunciados? É crível e merece respeito provas apresentadas por esse órgão ao poder judiciário?
Não deveria o IML ser chefiado por um médico legista, no lugar de um miliciano? Toda essa desordem, esse despropósito e esse descalabro escabroso e bizarro, é fruto do recém ex governador Roberto Requião, sujeito arbitrário, criminoso e que perverte a justiça e a polícia como um bufão que foi, tudo à moda Kadafi e seus asseclas!
O certo, é que o IML tem a sua dignidade tão podre e a moral tão imunda, quanto ao cheiro fétido e putrefácto dos cadáveres que armazena em suas geladeiras mornas, o que justifica até, ter o cadáver em tela, fugido por não suportar tamanha podridão.
Uma intervenção federal seria o mais adequado!
"ORDO AB CHAO!"
Caríssimo Detetive Walmir Battu; parabéns por este comentário! Somente uma pessoa como voce pra dar a cara a tapa! Te admiro muito.
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