JULGAMENTO DAS ABAGGES
Hoje, repete-se o constrangimento, a injustiça e a barbárie!
Senta-se no banco dos Réus, a Sra. Beatriz Abagge, uma das acusadas do assassinato do menino Evandro Ramos Caetano, cujo Inquérito Policial, eivado de vícios, falhas, fraudes, mentiras e coações.
Derivado de uma investigação mal feita, com disputas de vaidade, fofocas e conspirações, inclusive brigas terríveis entre duas corporações policiais – Grupo Águia da PM e Grupo Tigre da Polícia Civil, foram esses fatos, responsáveis por um verdadeiro “aberratio ilitio”, que culminou com a acusação de sete pessoas inocentes imputadas por um crime que não se esclareceu devidamente e se quer o cadáver, tem-se certeza de ser o do menino aventado.
As figuras indigitadas, foram violentamente torturadas e compelidas a confessarem um crime que não praticaram, não restando dúvidas, inclusive, que a Sra. Beatriz Abagge, foi torturada e violentada por Policiais Militares do grupo Águia, que seqüestraram os acusados e os levaram para uma chácara de propriedade do pai do delator nas cercanias de Guaratuba, onde foram barbaramente supliciadas.
No julgamento anterior, quando sentou no banco dos Réus, Dna. Celina Abagge e sua filha Beatriz, a justiça se fez e, num julgamento considerado o maior da história do país, que durou quarenta dias aproximadamente, foram elas absolvidas.
No entanto, o Ministério Público recorreu e mais de dez anos depois, novamente, senta diante dos togados juízes e conselho de sentença, a Sra. Beatriz, já que a mãe, pela avançada idade, teve seu julgamento prescrito.
Resta saber, se a justiça será feita para valer. É sabido hoje, que tudo não passou de uma imensa farsa engendrada pela Polícia Militar e seu grupo Águia, este, chefiado por um Capitão de nome Neves, Psicopata, hoje, condenado pela Justiça Federal, a 18 anos de prisão, por inúmeros crimes de milícia armada, tráfico de drogas, armas e munições, que torturou, forjou provas, coagiu e mentiu com o apoio de algumas autoridades políticas da época, inclusive o arquiinimigo político do então prefeito de Guaratuba, marido e pai das acusadas, o Sr. Aldo Abagge, o ex governador Roberto Requião. .
Importante ressaltar, que o Sr. Aldo Abagge, morreu de tristeza e depressão, pela barbárie praticada contra a sua família, em especial a esposa e filha. Quem pagará por isso? Ou melhor: "QUEM RESPONDERÁ POR ISSO?!"
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