Já está mais do que comprovado que o crime do narcotráfico não tem mais controlo e a polícia continua cada vez mais impotente para combatê-lo. Na verdade, a polícia não tem segurança nem de sí mesma, imagine proteger o cidadão!
A população, cada vez mais atemorizada e insegura, tem medo de denunciar e não tem coragem de reagir. Afinal de contas, o governo PeTralha desarmou o cidadão e enfraqueceu a segurança pública, impingindo aos servidores policiais um salário de miséria.
Já passou da hora da sociedade tomar uma medida radical para se proteger mutuamente, a si e aos demais. É o momento de uma FORÇA TAREFA entrar em acção! E, quando falo em uma Força Tarefa, falo de uma comunidade composta por Agentes da Lei de todas as unidades, profissionais de segurança, detetives e outros voluntários. Falo de se criar um serviço de inteligência comunitário, isto é, em todo o Estado para levantar as informações e prender bandidos.
A legislação sobre os crimes relacionados ao tráfico de drogas, necessita ser modificada urgentemente, criando penitenciárias em Ilhas distantes da costa, sem direito à visitas e em regime de trabalho duro para o auto sustento, estudos e sem laser. Quando cumprida a pena, retornar à sociedade e, se reincidir, execução sumária!
Não se iludam com verbas para erradicar o crack, tratamento de dependentes químicos e coisa e tal. Isso é pura utopia e dinheiro jogado fora. Não há salvação para esses viciados sem que o governo crie uma estrutura hospitalar e um corpo médico, sanitário e enfermagem decente para abrigar esse universo de drogaditos.
Se o governo não tem um atendimento de respeito para com a população, não cuida adequadamente da segurança, do meio ambiente e seus telefones de emergências são um verdadeiro fracasso, o que nós cidadãos poderemos esperar das autoridades?
Por outro lado, o tráfico de drogas precisa sofrer um imenso golpe, preferencialmente a tiros.
Se Você quer ver as mazelas do judiciário brasileiro ir para o saco, ajude;
Se Você é bandido, ladrão, corrupto e negociador de sentenças, ponha as suas barbas de molho...
Se o seu patrimônio for incompatível com os seus rendimentos, tente convencer o CNJ e o povo. Eles querem saber!
Por que cargas d’águas Você tem medo?
Ora ora, pois pois...
Em que errou a Ministra Eliana Calmon? Que fez ela de tão ilegal que está deixando as associações dos magistrados tão nervosas a ponto de fazer esse estardalhaço no intuito de desmoralizá-la e ao mesmo tempo enfraquecer o Conselho Nacional de Justiça, aliás, o único órgão que realmente fez alguma coisa até o presente momento para moralizar o judiciário e restituir-lhe o respeito que merece de parte da sociedade brasileira que já não lhe depunha fé?
Não deveria partir justamente dessas associações de juízes federais e estaduais o apoio indeclinável para que ela desse cabo de sua missão, descobrindo e tirando para fora do judiciário os elementos que ela chama de “bandidos de toga”, auxiliando-a a fazer uma limpeza profilática nas feridas até então incuráveis e não cicatrizadas do Poder Judiciário?
Ora, é sabido que o judiciário é composto por sua grande maioria de juízes honestos, probos e de reputação ilibada. Da mesma forma, é sabido que uma pequena maioria deturpa e vilipendia os tribunais praticando crimes de interesses da corrupção instalada em todas as instâncias deste país e que necessita de mãos fortes, imaculadas cujas luvas brancas jamais se sujaram no suborno ou se melaram nas falcatruas diversas que atentam contra esses homens e mulheres valorosos.
Um grande exemplo pode ser trazido à tona e é do conhecimento público no Paraná, sobre o ex Governador e hoje Senador da República Roberto Requião, que sendo cabidario do código penal ao responder centenas de processos, grampeava através de seu araponga particular, diversos desembargadores do Tribunal de Justiça e sabia de todos os rolos que alguns deles mancomunados com certos Ministros do STJ e STF, negociavam situações processuais em benefícios de seus filhos advogados, sócios de outros filhos de desembargadores “sócios”, e por essa razão vivia intocável afrontando o judiciário do Paraná, na certeza de que nada lhe poderiam fazer.
Como é sabido também, ele peitava e desafiava esses magistrados na sua “Escolinha de Governo”, e hoje é novamente Senador. Portanto, continua impune!
Por essa razão, o povo precisa se manifestar urgentemente e se levantar contra as forças escusas e de interesses obtusos, defendendo radicalmente essa Ministra para que tenha liberdade plena e imunidade em seu trabalho exemplar, antes que aconteça com ela o que aconteceu com a Juíza Patrícia Acioli do Rio de Janeiro.
Não consigo admitir que juízes se recusem a aceitar esse trabalho profilático em sua própria instituição e que não queiram também a moralização da justiça!
Está na hora da OAB se mexer e mostrar para que serve! Aliás...
Vamos dar um basta nisso tudo e deixemos de ser covardes!
POLÍCIA DO PARANÁ INVADE JURISDIÇÃO POLICIAL DO RIO GRANDE DO SUL SEM AVISO FORMAL E COMETE UMA DAS MAIORES TRAPALHADAS DOS ÚLTIMOS TEMPOS!
Numa operação das mais desastrosas que se têm notícias, envolveu a polícia civil do Paraná e policiais do Rio Grande do Sul, que sob o pretexto de resgatarem dois paranaenses vítimas de um golpe e seqüestro, acabaram por matar acidentalmente e de forma duvidosa, um Sargento da Brigada Militar gaucha e de parte da polícia civil do Rio Grande do Sul, a morte de um dos reféns, após intenso tiroteio com os bandidos.
Não se pode afirmar que se tratou de “fogo amigo”, porque no primeiro caso, o Sargento da BM e os tiras da Civil de Curitiba, não se conheciam e pelo que tudo indica a falta de preparo, medo e alguma dose de covardia, impeliram esses policiais a executar o Sargento.
O desrespeito e o abuso muito comum em algumas polícias, não permitiram antecipar uma comunicação à polícia gaucha dando conta da operação a que iriam diligenciar, enquanto que a polícia gaucha, ao tomar ciência da morte do Brigadiano, não poderia ter liberado os policiais paranaenses, sem antes ocorrer os exames periciais, balística e confronto das armas, tanto da vítima quanto dos atiradores. Tanto é, que o Ministério Público não convencido da veracidade da história justificada pelos policiais assassinos, conseguiu convencer a Justiça à decretar a prisão preventiva dos policiais paranaenses.
Um triste episódio, uma lamentável ocorrência em ambos os lados, inclusive para a família de um dos seqüestrados.
Ontem, depois de dezessete dias de tensão e angústia, acompanhando o sofrimento e a tristeza da família do meu amigo, colega e irmão Jânio Aparecido de Souza, conseguimos sepultar o corpo do seu filho Rafael Bento de 14 anos, estudante, evangélico das Assembleias de Deus, vitimado e morto barbaramente pelo tráfico de drogas, ou seja, por traficantes da região de Almirante Tamandaré, cidade metropolitana de Curitiba.
Tratava-se de um adolescente, ainda uma verdadeira criança, educado, prestimoso, atencioso e constantemente conviva da Igreja que se situa em frente à sua casa. Querido por todos, ajudava no transporte das compras, na reforma do templo, na pintura de suas paredes e não raro acompanhava o Pastor em suas diligências solidárias aos irmãos da congregação religiosa, onde, aliás, fazia parte também os seus pais.
Certo dia, seis meses atrás, o pai descobriu que o filho estava à fumar maconha, notas ruins na escola e outras ocorrências desagradáveis estavam a fazer parte do cotidiano do menino, e num ato desesperado o castigaram com uma sova, o que pareceu ter dado resultado. Souberam os pais, que o primo da mesma idade, era o aliciador e inclusive estava a trabalhar como “vaporzinho” do tráfico e Rafael fazia-lhe companhia.
Tudo parecia andar bem, quando no dia 23 de novembro pretérito passado, Rafael saiu por volta das nove horas para comprar uns óculos raibam e desapareceu para nunca mais voltar. Instalou-se o desespero na família e o Jânio que gozava o final das férias do seu trabalho, pôs-se em campo usando da experiência de detetive e Agente Voluntário do Inter Bureau, para diligenciar as buscas, agora, do seu próprio filho, após ter passado vários anos ajudando na localização de crianças desaparecidas, inclusive como meu assistente na Organização.
Usando dos procedimentos habituais do Inter Bureau, providenciou o boletim de ocorrência policial junto à Delegacia de Polícia Civil de Almirante Tamandaré e a confecção dos cartazes contendo os dados e foto do menino e, da matriz foi tirado inúmeras fotocópias – já que não se conseguiu uma gráfica sequer que se prestasse a doar a impressão dos mesmos, em seguida, tudo foi espalhado por todos os pontos de ônibus, colados em postes, muros e onde mais era possível fazê-los e divulgá-los.
Junto à URBS, foi pedida autorização para a inserção nos ônibus e a ela fornecida vários cartazes, todavia, nada fez e certamente alguém jogou tudo no cesto de lixo, porque não se viu um cartaz qualquer em ônibus ou nos terminais. Aliás, ao longo dos anos em que tenho trabalhado na investigação de crianças desaparecidas, pode perceber que o povo e principalmente as autoridades, são insensíveis a esse tipo de comoção.
Com o advento dessa maciça divulgação - inclusive pela TV Record - surgiram algumas pistas e imediatamente contatou-se a Delegacia de Almirante Tamandaré, informando a um dos policiais sobre a denúncia de que o menino teria sido visto numa favela da região, mas o “servidor” público alegou que estava sem combustível para diligenciar e o certo, é que em momento algum descolaram o rabo de seus assentos para saírem a procura do adolescente, como já é sabido, nunca fazem absolutamente nada para encontrar um desaparecido.
O fato, é que, no dia cinco deste mês uma denúncia dava conta de que havia um corpo jogado em um mato próximo e então, uma funerária de “plantão”, juntamente com os funcionários do IML e uma perita, recolheram os restos daquele corpo que foi prontamente identificado pelo pai, que reconheceu seus pertences, roupas, boné e os óculos Raibam, junto ao corpo, apesar do adiantado estado de putrefação.
Recomeça a via crucis do mano Jânio num vai e vem ao IML, desta vez, fazendo-se acompanhar pela esposa para formalizarem o reconhecimento oficial, a coleta de material para o exame de DNA e o trato com a funerária, posto que, dependeria ainda do juizado para liberar o corpo para o sepultamento, sem previsão e a incerteza de como seria o despacho do juiz.
Enquanto isso, a funerária queria deixar acertados seus honorários para preparar o corpo, a urna revestida em metal, funeral e sepultamento. Essa hora é mais um dos amargos momentos por que passam uma família, que não dispondo de recurso imediato, passa a ser chantageado pelos papas defuntos, e ai o desespero redobra.
Ora, pela graça do Grande Carpinteiro do Universo, seus bons primos se reuniram e se quotizaram de modo a atenderem essas necessidades, tranqüilizando o Jânio e sua família de que tudo estaria na justa forma e na perfeita medida. Restava agora, a liberação do corpo o que somente veio a ocorrer no dia nove, antes de ontem para ser velado até as onze horas de ontem na Igreja de sua comunidade. Foi um momento tenso, emocionante e muito triste. Os traficantes comemoravam mais quatro assassinatos de menores nesse dia pela região de Almirante Tamandaré.
É chegada a hora do féretro e a funerária sempre muito atenciosa, prepara o translado no seu pequeno furgão, todavia, cobra do Jânio, os honorários aventados, sem o que, não deixaria o local. Nesse momento, os Bons Primos fizeram valer o seu socorro e o corpo pode ser levado para o cemitério e lá, mais uma surpresa: “o corpo não poderia ser sepultado, sem antes ser efetuado o pagamento de meio salário mínimo!” Novamente, um dos Bons Primos de pronto socorreu aos pais desesperados e assim, pode ser finalmente sepultado o Rafael para que descanse para sempre, na paz que não teve nesta vida mundana, vil, bandida, eivada de tristezas e pesadelos, onde impera a incompetência, a frieza e a insensibilidade de governo para governo, longe da expectativa de uma pálida solução ou erradicação dos assassinos do tráfico que não estão nem aí, para uma polícia que não se dá o respeito.
Agora, vem a parte em que se cobra por justiça, através da ação da polícia. Aquela polícia que não tem combustível, que não tem viaturas, que não tem efetivo suficiente, que ganha pouco e que nada pode fazer. Aquela polícia, que em seus quadros também tem cúmplices dos traficantes, achacadores, mal educados, recalcados e perigosos. Aquela polícia, que é a escória da sociedade, mal paga, mal treinada, despreparada e toda fodida e que denigre os bons policiais que ainda resistem em sobreviver à todas as mazelas que imperam na Segurança Pública e que, felizmente, é a maioria e somente com ela que se pode contar. Todavia, muito pouco poderá fazer.
Enquanto isso, vergonhosamente nossas crianças e adolescentes estão cada dia mais e mais se perdendo no crime, se viciando e se tornando vítimas da morte que vem do tráfico, que vem do abandono do Estado e de suas incompetentes autoridades.
Em 21 de março de 1993 – dezenove anos passados:
Gazeta do Povo: “Walmir Battu adverte que o crescimento do narcotráfico no Brasil está chegando em níveis preocupantes e prevê que se continuar nesse ritmo, em breve as imagens de atentados à bomba que ocorrem na Colômbia, na guerra entre os traficantes, fará parte do quotidiano de cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo ele, o número de viciados, traficantes, distribuidores de drogas e de pessoas envolvidas com o narcotráfico aumenta de 25% a 30% por cento todos os anos”.
Publicado também em meu livro “Desaparecimento, Drogas e Seqüestro – Como Prevenir e Enfrentar” – 2ª. Edição, Editora Ponto & Ponto.
A Política fazendo a cabeça o futuro dos nossos jovens
Tudo nessa vida serve como influencia benéfica ou maléfica. Depende do ponto de vista e do interesse individual de cada um.
Num mundo em que o caos está a dominar todas as raças, países e a política de modo geral, onde a China se alia à Rússia para sair em defesa do Iran, prevendo uma possível III Guerra Mundial, nós cá no Brasil, vamos de mal a pior vitimados por uma cadeia interminável de escândalos ministeriais, derivados de uma corrupção endêmica instalada pelo PT desde o primeiro governo Lula, até o atual governo Dilma em que já caíram seis ministros e mais dois estão na fila de espera.
O povo, venal, conivente e omisso (para não dizer covarde), faz vistas grossas para o vigente regime de tendência comunista que paulatinamente se instala no país, subordinados às orientações do moribundo Fidel Castro e do Tirano Hugo Chaves, como também, aliado submisso do Cocalero Evo Morales, não obstante apoiar e admirar as FARC.
Grandes obras são inventadas para através de elas roubarem aos tubos e financiarem suas maracutaias políticas, enriquecerem seus asseclas e familiares, enquanto que a saúde, a educação e a segurança, vivem momentos de miséria no que tange aos soldos dos médicos, professores e policiais.
É impressionante, como o governo da República, o Congresso Nacional e o Judiciário, se permitiram a infiltração do Crime Organizado em seus meios, descuidando-se do necessário controlo e indeclinável monitoramento de alguns de seus membros, de tal sorte, que o Conselho Nacional de Justiça já declarou através de sua Corregedora, haver uma quadrilha de togas, da mesma forma que, no campo político, há uma quadrilha de maus deputados e senadores e, o carro chefe de tudo isso é a corrupção desmedida e cada vez mais entrelaçada e indestrutível, que atualmente já influencia nossos filhos e netos, a entenderem tudo isso como uma situação normal e corriqueira invertendo a ordem das coisas e os valores de cada um.
Hoje, o Crime Organizado se destacou firmemente em dois campos: o público e o privado. Que exemplo sugestivo para nossos filhos que assistem a tudo isso nos telejornais da manhã, do meio dia e nos da meia noite, bombardeados diariamente por sugestivas formas de enriquecimento ilícito, onde os valores e as fortunas amealhadas são mais significativos do que a moral e os bons costumes.
Amigos, a decisão do Superior Tribunal de Justiça de anular as provas obtidas contra a família Sarney na chamada Operação Boi Barrica que incluem escutas telefônicas autorizadas por instâncias inferiores da Justiça deflagraram declarações de alto teor incendiário por parte de delegados da Polícia Federal.Poucas vezes, se é que alguma, autoridades da PF, mesmo que ligadas a entidades sindicais de delegados, vieram a público criticar de forma tão enérgica o que consideram restrições excessivas ao poder de investigar da polícia.Apesar da linguagem dura, os delegados que se pronunciaram tiveram o cuidado de insistir em que as investigações em curso vinham sendo acompanhadas e autorizadas por juízes de Direito. Cuidaram, assim, de não defender a tese de que a Polícia Federal pode ultrapassar as barreiras previstas em lei.
De todo modo, parece uma declaração de guerra a ponto de se afirmar que a Justiça está a serviço das elites e que existe, nos tribunais superiores, uma tendência a não condenar poderosos. A Justiça estaria desconectada da sociedade e, com decisões como essa, passaria a impressão de que ou a PF não investiga ou, quando o faz, usa métodos ilegais, até nazistas. Não bastasse isso, dizem que o governo Dilma está intimidado e que está aberta a porta para a impunidade no país.O texto é do repórter Fausto Macedo, do Estadão
Delegados da Polícia Federal se declaram perplexos com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que mandou anular as provas da Operação Boi Barrica. Os delegados consideram que o Judiciário se curva ante os investigados que detêm poderes político e econômico. Eles temem que outras operações de grande envergadura pudesse ter o mesmo fim a partir de interpretações de ministros dos tribunais superiores que acolhem argumentos da defesa.Foi assim, antes da decisão que tranca a Boi Barrica, com duas das principais missões da PF, deflagradas em 2008 e em 2009, a Satiagraha e a Castelo de Areia ambas miravam empresários, políticos e até banqueiro.A PF não inventa, ela investiga nos termos da lei e sob severa fiscalização, disse o delegado Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, diretor de Assuntos Parlamentares da Associação Nacional dos Delegados da PF.
Não há interesse em deixar investigar e falta credibilidade à Justiça No Brasil não há interesse em deixar investigar, afirma Leôncio. As operações da PF são executadas sob duplo grau de controle, do Ministério Público Federal, que é o fiscal da lei, e do Judiciário, que atua como garantidor de direitos. Não existe nenhum país no mundo em que a polícia sofra essa dupla fiscalização. Aí uma corte superior anula todo um processo público com base em quê? Com base no ah, não concordo, a fundamentação do meu colega que decidiu em primeiro grau não é suficiente. Nessa hora não importa que os fatos sejam públicos e notórios e que não há necessidade sequer de se ficar buscando uma prova maior. Para o delegado, situações assim levam ao desgaste do Poder Judiciário, que paga preço enorme pela falta de credibilidade porque se dissocia da realidade. O País não pode aceitar que uma operação seja anulada porque o tribunal não concorda com a fundamentação do juiz de primeira instância, aquele negócio de ah, quem tinha que ter autorizado não era o juiz federal da 1.ª vara, a competência era do juiz federal da 2.ª vara. Esse tipo de conduta atende a uma elite. E ainda temos que suportar as críticas de que a polícia investiga mal, o cara foi solto porque a polícia investiga mal. É profundamente revoltante.
O pano de fundo é o Judiciário a serviço das elites
Leôncio diz que o Legislativo faz mal às leis e que a polícia trabalha com instrumentos legais limitadíssimos, as leis são limitativas e restritivas, como a da interceptação telefônica. Não existe País no mundo com uma legislação tão restritiva. E ainda temos que suportar esse Judiciário que serve a uma elite. O pano de fundo é o Judiciário a serviço das elites. Para o delegado, as recentes decisões do STJ, que jogaram na gaveta as três grandes operações, vão contaminar várias outras operações e todas com esse mesmo tipo de fundamento. O problema está do outro lado, nos tribunais superiores do Judiciário: eu não quero condenar, eu não quero deixar condenar, esse é o pano de fundo. Maquiavelicamente, alguns segmentos da mídia divulgam que a PF não soube investigar. A PF investiga, apresenta provas, mas tudo isso não tem valor porque temos um Poder Judiciário cuja cúpula é comprometida com esse status que está aí. Depois passam a imagem de polícia fascista, nazista, que não respeitam direitos e garantias fundamentais. Chega uma turma de um tribunal superior, distante dos fatos, diz que isso tudo é abuso, não está bem fundamentado e que a legislação não permite que se faça isso ou aquilo.
Decisões com caráter ideológico
O delegado federal diz que o Brasil está nesse dilema, diante desse poder que está aí para manter o status quo, que não quer condenar. Mas quando se fala da violência do tráfico, por exemplo, não há nenhum receio em se condenar, não se coloca em dúvida nenhum aspecto da investigação, insiste. Quando o crime é praticado contra a administração pública ou é crime econômico aí não é crime violento e esse tem que ter seus direitos e garantias respeitados. Essas decisões têm caráter ideológico, não jurídico. A PF está no meio dessa guerra. Um Brasil que compactua com a corrupção e um Brasil que quer ser passado a limpo. A PF respeita as decisões judiciais, mas vejo de uma forma muito temerária porque não vamos conseguir que a Justiça condene qualquer colarinho branco, assevera o delegado Amaury Portugal, presidente do Sindicato dos Delegados Federais em São Paulo. Fica muito difícil para a PF trabalhar, primeiro as algemas que não podem ser usadas no colarinho branco, depois as escutas telefônicas, diz Portugal.
O STJ não se ateve à prova dos autos
Ele não aceita o rótulo de ilegalidade à Boi Barrica. Como ilegal se tudo foi realizado com autorização judicial? O delegado que presidiu o inquérito do Boi Barrica não ia fazer escuta se não estivesse amparado em autorização da Justiça, que determinou tudo. Qualquer passo do delegado ele tem que comunicar ao juiz, abrindo vista para o procurador. A operação não foi ilegal. Para Portugal, essas últimas decisões judiciais são estapafúrdias. O STJ não se ateve nem à prova. A verdade é essa. Não se ateve ao conteúdo de provas dos autos e anulou tudo. Ele assinala que denúncia anônima vale para o pequeno traficante, via disque denúncia. Mas não vale para colarinho branco. E faz um alerta. Vamos cansar. A PF faz a sua parte, mas o governo está intimidado. A porta para a impunidade está aberta.
A República Federativa do Brasil, constitucionalmente, deveria ter os três poderes independentes. O Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. Todos responsáveis pelo desempenho, manutenção e defesa de uma democracia representativa. Porém o que hoje temos nessa republiqueta bananal é nada mais, nada menos, que um poder Executivo extremamente corrupto, inconstitucionalmente tocado por um presidente de fato que faz do presidente de direito seu porta voz e pau mandado. O Palácio do Planalto tornou submissos os outros dois poderes, resultando uma democracia sem nenhuma representatividade e extremamente cara ao cidadão brasileiro, uma vez que o governo, em benefício do partido e dos seus corruptos dirigentes, usa o dinheiro público para comprar corações e mentes na execução de um projeto de perpetuação no poder. Aparelha o Estado, loteando vinte e três mil cargos público de confiança entre incompetentes e corruptos, porém, obedientes militantes de esquerda, que, além de repassarem parte de seus salários para o partido, tem carta branca para roubar em nome de uma ideologia que despreza os princípios éticos e morais e defende que todos os meios são válidos para atingir um fim.
O poder Executivo, há muito, comprou o Legislativo, uma verdadeira fossa, repleta de bandidos eleitos por um pobre substrato cultural composto por 40% de semi-analfabetos, inocentes úteis que, nos grotões do Brasil, trocam o voto por sandálias havaianas e dentaduras, e pelos beneficiários do bolsa-família, programa governamental dito de inclusão social mas que na verdade não passa de uma compra disfarçada de votos e que hoje custa aos cofres públicos R$17 bilhões anualmente. A esses estratégicos 40% de votos de cabresto somam-se os 20% de eleitores cativos do partido e mais os beneficiários do sistema. Conhecidos elementos sem ética e moral que juntam-se a ONGs fajutas e formam quadrilhas altamente especializadas em assaltar o erário. Todos somados são suficientes para definir eleições e manter o PT no governo, como tem ocorrido nos últimos nove anos. O partido governista,criado sob o manto da honestidade, ao longo dos últimos anos, juntou-se ao que há de mais podre na política nacional, escolheu a dedo nos fétidos porões do Congresso seus parceiros para a suja empreitada de lotear os ministérios e dividir o Brasil em capitanias hereditárias. Se de repente o Brasil se transformasse em um país sério onde não há essa excrescência chamada de imunidade parlamentar, metade desses nobres deputados e senadores estariam, sem dúvidas, na cadeia e a outra metade esperando julgamento. Não precisa muito para se constatar o baixo nível ético e moral que impera na Câmara. A presidência da Comissão de Constituição e Justiça, imaginem, é presidida por um corrupto, mensaleiro, sem caráter, que mandava a mulher receber propinas na boca do caixa em um banco de Brasília. A outra banda podre do Congresso, o Senado, é presidido por outro não menos corrupto que há muito pensa ser o dinheiro público parte de seu patrimônio e ainda assim tem poder suficiente para em conluio com uma desmoralizada justiça impor censura a um dos maiores jornais do país, porque teve a "ousadia" de divulgar os podres cometidos por membros de sua nobre família. Está bem claro que os atuais dirigentes do país formam a mais poderosa quadrilha já surgida no planeta. Alguém duvida? Eles tem nas mãos a arrecadação de tributos sobre um PIB de R$ 3 trilhões, tem acesso aos cofres da maior empresa brasileira e uma das maiores do mundo, através de quatrocentas ONGs que há muito sangram a quase falida Petrobras, tem o Legislativo na coleira pronto para, na calada da noite, aprovar com unânimes latidos e comemorar com festivos grunhidos a aprovação de qualquer medida provisória por mais imoral e danosa que possa ser para a sociedade e receber o aval para aumentar seus imorais salários.
E finalmente, tem no Judiciário nove dos onze possíveis votos da mais alta corte do país.Dom Vito Corleone e Al Capone, se vivos, sentiriam inveja de tamanho poder e organização.É verdade que este ano já cairam cinco heróis com pés de barro, o que parece ter assustado a faxineira que mesmo cercada de lixo parou de trabalhar, sabendo inclusive que para cada um corrupto que cai tem cinco devidamente treinados para assumir e dar continuidade à roubalheira. O Judiciário infelizmete hoje é a terceira vergonha nacional e mais, queira ou não queira, é o principal responsável por toda a podridão reinante no país porque nada julga e em consequência a impunidade campeia estimulando cada vez mais a ação dos corruptos. Engaveta as ações contra os apaniguados do governo até chegar na bem calculada data de prescrição dos delitos. Quando julga não condena, blinda corruptos, chefes de quadrilhas e legaliza roubos. Neste ano o Supremo Tribunal Federal (STF) se superou, recebeu de braços abertos bandidos internacionais, pisou na Constituição ao reconhecer por unanimidade a união estável entre homossexuais e também no Código Civil que diz: A união estável consiste no vínculo entre HOMEM e MULHER configurado pela convivência pública, contínua e duradora e estabelecida com objetivo de constituir família ( Artigo 1.723/2002). E por fim na mais injustificada decisão liberou passeatas que fazem apologia ao uso de drogas em uma sociedade que já convive com uma epidemia de drogados. Não é sem motivo que a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, corajosamemnte denunciou a existência dos bandidos togados que infestam a magistratura brasileira. O Judiciário hoje está na vala comum, é parte ativa desse governo corrupto que está destruindo os princípios morais do povo brasileiro, segregando o país e esmagando a impotente classe média que hoje trabalha para enriquecer bandidos.
Diante de tudo isso, o mais convicto dos democratas passa a ter dúvidas quanto à possibilidade de uma solução para o Brasil dentro dos princípios legais e constitucionais.Me parece que uma solução só virá com muita bala, ou nos tornaremos escravos nas mãos desses bandidos que infelizmente estão se tornando, sem exagero, na maior organização criminosa já surgida na face da terra.