PSEUDOS MÉDICOS CUBANOS, BOLIVIANOS E ARGENTINOS TEM APOIO DO PT E INFESTAM OS HOSPITAIS BRASILEIROS
Médicos reprovados - 03 de janeiro de 2011 - O Estado de S.Paulo Os
resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação
para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os temores
das associações médicas brasileiras. Dos 628 profissionais que se inscreveram
para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2
conseguiram autorização para clinicar. A maioria dos candidatos se formou em
faculdades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas.
As escolas bolivianas e argentinas de medicina são particulares e os
brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser aprovados nos
disputados vestibulares das universidades federais e confessionais do País. As
faculdades cubanas - a mais conhecida é a Escola Latino-Americana de Medicina
(Elam) de Havana - são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito,
mas por afinidade ideológica. Os brasileiros que nelas estudam não se
submeteram a um processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais,
organizações não governamentais e partidos políticos.
Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de
medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra
(MST). Entre 2007 e 2008, organizações indígenas enviaram para lá 36 jovens
índios. Desde que o PT, o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo Lula
para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos, o Conselho Federal de
Medicina e a Associação Médica Brasileira têm denunciado a má qualidade da
maioria das faculdades de medicina da América Latina, alertando que os médicos
por elas diplomados não teriam condições de exercer a medicina no País.
As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 298 brasileiros
que se formaram na Elam, entre 2005 e 2009, só 25 conseguiram reconhecer o
diploma no Brasil e regularizar sua situação profissional. Em resposta, o PT, o
PC do B e o MST recorreram a argumentos ideológicos, alegando que o modelo
cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a
prevenção de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina
curativa. No marketing político cubano, os médicos "curativos" teriam
interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se preocupando
com a saúde das chamadas "classes populares".
Entre 2006 e 2007, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara chegou a
aprovar um projeto preparado pelas chancelarias do Brasil e de Cuba, permitindo
a equivalência automática dos diplomas de medicina expedidos nos dois países,
mas os líderes governistas não o levaram a plenário, temendo uma derrota. No
ano seguinte, depois de uma viagem a Havana, o ex-presidente Lula pediu uma
"solução" para o caso para os Ministérios da Educação e da Saúde. E,
em 2009, governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto que foi
testado em 2010. Ele prevê uma prova de validação uniforme, preparada pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC, e aplicada por
todas as universidades.
Por causa do desempenho desastroso dos médicos formados no exterior, o
governo - mais uma vez cedendo a pressões políticas e partidárias - pretende
modificar a prova de validação, sob o pretexto de "promover ajustes".
As entidades médicas já perceberam a manobra e afirmam que não faz
sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação. Custa crer
que setores do MEC continuem insistindo em pôr a ideologia na frente da
competência profissional, quando estão em jogo a saúde e a vida de pessoas
Depois reclamam dos médicos brasileiros...
por Ilze Papazian, quinta, 5 de Janeiro de 2012
Salve, B.'.Pr.'.
ResponderExcluirEu, como médico e cirurgião vascular que sou, sei da realidade e da dificuldade de se cursar uma boa Faculdade e de se praticar uma medicina decente em nosso país. Particularmente, não sou contra quem quer fazer faculdade em outro país, seja lá de que curso for… mas, ao regressar à pátria, que passe pelos exames de proficiência e mostre que é digno do Diploma de logrou para sí. Contudo, sou terminantemente contra a atenuação do rigor de tais exames, e mais, acho que os mesmos deveriam ser aplicados, inclusive, para todo o médico formado em uma faculdade nacional, também, tal e qual a OAB faz com os bacharéis de direito para que os mesmos possam advogar.
Triple Abbraccio.'.