domingo, 24 de julho de 2011

O Cume da Loucura

O Cume que sempre desafia
O alçar vôo da Águia que existe em nós,
Em puro ato de bravura, 
Voa, voa às alturas...
Ao cume da loucura!

Na argúcia que nos é peculiar,
Nós, as Águias do entusiasmo e do ideal
Estaremos constantemente numa luta desigual
Voar alto para o bem 
E sem se importar para quem
E dar combate eterno ao mal.

Experimentar, os desafios da vida e da morte,
Sem contar com o apoio do azar ou da sorte
E, amando sem limite e além da razão,
Fazer prevalecer a força do nosso coração
Na liberdade em todos os recantos do Sul e do Norte.

Quanto mais alto vôo,
Meus olhos perspicazes detectam
No longínquo da distância do meu olhar,
E como uma seta a mirar o alvo
Fere certeiro o tirano adverso dos bons seres,
Que habitam  na terra, na floresta e no mar.

Águias que persistem em estar sempre ao alto,
Serenas observam seu destino e,
Ao mundo abraçam com suas asas de longa envergadura,
Prendendo em suas garras a igualdade inerente dos seres
Na mais nobre glória da real investidura.

Mas no ritual que a vida encerra,
Rufam os tambores dessa eterna guerra,
Sem que ninguém sufoque seu volume;
E a Águia altiva e persistente, num voar desesperado,
Busca no desafio permanente da bravura
Para estar sempre ao teu lado,
No alto cume da loucura!

Walmir Battu, 24/07/2011

2 comentários:

  1. Walmir!
    Admiro o peso sereno e certeiro das tuas mãos, que entoam consigo palavras nobres, de conforto; que consolam o mais ávido coração, que embotam os olhos, que confortam a alma. Parabéns não só por teu poema, mas leia, ainda, meus cumprimentos por este teu espírito altruísta, reluzente. Quem dera a natureza humana possuísse tal virtude; a de brilhar naturalmente. Quem dera nós, homens dotados de paixão pela justiça, pudéssemos nos regozijar com todas as nossas notáveis atitudes!
    Um abraço!
    Ramon.

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